DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA DA UFRN - Oferece consultoria GRATUITA a comunidade acadêmica e externa

Números fazem parte de tudo. Seja qual for sua missão diária, lidar bem com eles pode fazer muita diferença. O contato com as estatísticas, independente da finalidade, é parte do cotidiano de todo ser humano. Pensando nisso, o Departamento de Estatística (DEST), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possui, desde 1978, um projeto de consultoria estatística gratuito para o público interno e externo da universidade. Funcionando como um projeto de extensão, o Laboratório de Estatística Aplicada (LEA), criado em 2012, por muitos anos foi chamado de Consulest – Consultoria Estatística -, e segue a tradição do DEST de sempre dispor de uma equipe pronta para apoiar interessados em realizar trabalhos curtos de consultoria estatística. São quase 40 anos de serviços prestados pelo departamento. Consolidado, o LEA tem participações importantes no cenário internacional. Por exemplo, o projeto faz parte do Laboratory for Interdisciplinary Statistical Analysis 2020 (LISA 2020), uma iniciativa mundial, criada pelo professor Eric Vance, da University of Colorado Boulder, que visa reunir laboratórios de consultoria estatística dos Estados Unidos e de nações em desenvolvimento. Atualmente, fazem parte desse projeto países como Brasil, Nigéria e Tanzânia. A equipe do LEA é composta por seis professores, um estatístico e 32 alunos graduandos da UFRN. Segundo Marcus Nunes, professor do Departamento de Estatística Aplicada da universidade e integrante do projeto, a iniciativa é um serviço de suporte. “Qualquer pessoa interessada em resolver um problema que envolva análise de dados pode vir nos procurar”, explica. Além do suporte ao público, o LEA também atua como agente de treinamento em consultoria estatística para os alunos, fazendo-os aplicar na prática os conhecimentos que adquirem nas disciplinas do curso. A aplicação da teoria faz com que os graduandos adquiram experiência profissional e desenvolvam capacidades comunicacionais com pessoas de outras áreas do conhecimento. “O LEA se propõe a atender qualquer tipo de público, seja ele acadêmico, da iniciativa privada, de órgãos governamentais ou até particulares. A maioria dos serviços está relacionado à análise de dados de pesquisas acadêmicas. Dentro deste universo, a maior parte da nossa demanda é composta por alunos finalizando seus cursos de graduação e que necessitam de ajuda com as suas monografias. Também atendemos alunos de mestrado e doutorado, mas a proporção deles é menor”, explica Marcus Nunes. Professor Marcus Nunes: "O LEA se propõe a atender qualquer tipo de público. A maioria dos serviços está relacionado à análise de dados de pesquisas acadêmicas" Consultoria O ideal é que os interessados busquem o suporte do LEA antes mesmo da coleta dos dados a serem analisados, isso porque os profissionais do laboratório já podem atuar com orientações a respeito de quais são as melhores formas de se obter esses números. Contudo, aqueles que já têm os dados em mãos também serão bem atendidos e a consultoria pode ser realizada normalmente. “O LEA é capaz de providenciar a análise de dados, escolher a técnica que melhor se aplica a eles e fornecer um relatório com os resultados obtidos. Nele, os resultados vão desde um resumo teórico da técnica estatística utilizada para a resolução do problema, até gráficos e tabelas que reportam o que foi obtido em nossas análises”, explica o professor Marcus Nunes. Atualmente, a principal forma de buscar a consultoria é por e-mail, por meio do endereço lea.ccet.ufrn@gmail.com. Os interessados são atendidos pela equipe do LEA e dão prosseguimento à consultoria. Outra maneira de solicitar o serviço é visitar as instalações do laboratório, que fica no 1° andar (sala 93) do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), localizado no campus central da UFRN, em Natal. Mesmo sendo especialista em trabalhos curtos, o Laboratório de Estatística Aplicada da UFRN também é capaz de prestar consultoria estatística em projetos longos, mais demorados e que exigem mais recursos humanos para serem realizados. Em casos como esse, no entanto, os profissionais do LEA pedem para serem procurados para uma conversa mais detalhada, a fim de entender como é possível colaborar na produção dos trabalhos.

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